segunda-feira, dezembro 18, 2006

Infância I

Comecei a ouvir histórias desde muito cedo. Aos 4 já escrevia o meu nome e copiava as letras dos livros. Aos 6 já lia bem e além da colecção inteira da Anita, comecei a pedir enciclopédias dos animais e da natureza. Adorava jogar ao berlinde, tinha um saco cheio deles. Também gostava do elástico e jogar ao "quarto escuro". Aos 7 estraguei o meu primeiro computador e descobri sozinha que com o Basic podia jogar à minhoca e aos gorilas. Pedi à minha mãe que me desse a velha máquina de escrever e inventava que era uma empresária de sucesso. Compus a "Chinoca", a minha primeira invenção ao piano. Aos 8 descobri que a minha caligrafia era horrorosa e que os meus bonecos iriam ter para sempre, rodinhas em vez de pés. Conseguia fazer molduras de fósforos e cartolina e percebi, que conseguia fazer pequenas quadras sobre qualquer coisa.
Emolduraram na escola um poema meu sobre o chafariz. Fez-se uma inauguração e eu li o poema em voz alta.
Aos 9 pedi uma máquina fotográfica instantânea e cortei uma fotografia para estudar as cores primárias. Quis aprender inglês mas ninguém me deixou, então aos 10 desforrei-me, e num ano aprendi todo o inglês que consegui. Decidi compilar todos os meus poemas e escrevi a minha primeira história para publicar. Comecei a gerir a minha mesada e a participar na minha vida económica activamente. Aos 11 disseram-me que era faladora e irrequieta e tinha de me sentar sozinha na sala. Aos 12 já me vestia como gente grande e os meus blasers e saias de pregas, faziam furor em qualquer festa. Fazia coreografias para as danças da escola, gostava de fazer de rapaz nos teatros e tocava xilofóne no Natal. Aos 13 relatava todas as visitas de estudo no meu bloco de notas e tinha uma "Montecampo" com papagaios. Esfolava os joelhos praticamente todas as semanas e comecei a não gostar de ter pêlos nas pernas. Aos 14 tinha pressa de crescer. Descobri que sabia pintar muito bem e comecei a pintar quadros. Adorava física e geografia e fazia os trabalhos de inglês de metade da turma. Aos 15 escrevi a peça de Carnaval para caricaturar cada professor e as irmãs do colégio e surpreendentemente, correu às mil maravilhas. Escolhi uma escola sozinha e deixei as amigas do coração. Passei do mundo resguardado para o mundo real e descobri que os miudos fumavam, bebiam e não levavam os livros na mochila, como eu.
[...]

Pedaço de solidão

Quem não precisa de um pedaço de solidão?

Passear à beira-mar numa praia deserta, sentir o vento gélido na cara, mas o sabor quente que a tranquilidade do mar nos dá..

Sentar, reflectir na areia, os braços pousados sob os joelhos e o pensamento longe, a tocar no horizonte..

Quem não precisa de fugir de tudo e embrulhar-se em lembraças e passados, em calores e abraços, em àguas e mágoas que já passaram..

Relembrar, penar, suspirar e erguer a cabeça num soluço, mais um passo de solidão..

Quem não precisa de lembrar de onde veio, o que já fez e o que faria se tivesse de novo, tudo novamente para viver..

Caiu-me um pedaço de solidão nas mãos, enquanto vagueava pelo presente.. talvez este pedaço seja para me lembrar, que não devo vaguear pelo presente, mas sim caminhar a passos largos e apressados.

Semelhanças



Paris Hilton e Carolina Salgado: parecidas, não?

Falta só a Carolina Salgado divulgar um videozito caseiro com o sr. Dragão.

terça-feira, dezembro 12, 2006

A minha é assim!

Eu já fiz a minha àrvore de Natal. E tu?

Mac Ordinarice

Estou de novo em estado de choque. Os tradutores deste país já andam com a cabeça enfiada nos presentes de Natal. Tanto, que já nem fazem o trabalho decentemente.

Há um anúncio televisivo do MacDonald´s, suponho que passado no deserto que diz o seguinte: " [...] o sabor do grelhado faz-me vir já. "

Ainda ninguém deu por esta falha absurda? Não é só por ter uma conotação extremamente ordinária, é também por nem ser português correcto. Claro.. a conotação ordinária pesa mais!

Ela, a Carolina


Confesso que ando mortinha para ler o livro de Carolina Salgado. Pode ser que esteja na calha do meu sapatinho!
A começar pelo título: "Eu, Carolina"; tropeçando desenfreadamente no sub-título: "a história verdadeira". Ela, a Carolina, vai enriquecer os serões de muitas famílias este Natal.

Enquanto espero para pôr as mãos neste diamante da literatura, vou seguindo a trama atentamente.

Mas o que realmente me choca não são as acusações, as vigarices, nem o facto de esta mulher não ter arranjado outra solução para arranjar dinheiro. O que me choca verdadeiramente, SÃO AQUELAS SOBRANCELHAS! O QUE É AQUILO? Credo.. que riscos são aqueles? Aquilo sim, faz-me espécie e contorcer-me no sofá.
Carolina filha, essa sobrancelha, não.

GTA III - visão feminina

Para os amantes de GTA III, aqui ficam algumas frases engraçadas Vs ridículas do jogo:

- "I used to be a model!"
- "My daughter is my mother!"
- "Hoy, stop, police!"
- "I´ve got a better car than you!"
- "Open your freaken eye!"
- "Oh my God.. what if you hit me?"
- "Hell no!"
- "I´ll thrill your ass!"
- "What? She´s my cousin?"

domingo, dezembro 10, 2006

Eu, já não sei a quantas ando, mas ninguém repara.



Desconfio que o treinador do Benfica, Fernando Santos, sofre de alzheimer. Primeiro diz que a equipa tem de estar a 800%, o que por si só, já se torna um pouco esquisito.. a escala não deveria ser só até 100%? Agora, dá na cabeça a qualquer um utilizar uma escala consoante lhe apeteça.. gerar-se-ia uma grande confusão.

Depois, noutra declaração, Fernando Santos revela querer a equipa a 200%.

Estamos perante um caso gravíssimo de alzheimer precoce, ou então, perante a possibilidade de Fernando Santos ter um amiguinho imaginário.

Tu estiveste com a pinga à 9 anos?



Passou em rodapé no Jornal da Noite: " Condutor de Diana estava alcoolizado. "

Conclusão: em França também se bebe muito, cai-se para o lado, mas só se recebe a multa em casa, passados 9 anos.

Aunsências





Voltei voltei, voltei de láaa,
ainda ontem estava em França
e agora já estou cá!