É nestas alturas que dá imenso jeio saber, se as estradas ou vias-rápidas (neste caso 2ª Circular) têm bermas.
Não arriscando, decidi tomar o caminho mais longo, mais prático e que mais gozo me iria proporcionar.
Razões práticas: uma vontade súbita de caminhar; o trânsito caótico ao qual queria fugir; o facto de ter rompido a minha dieta "rigorosíssima" com um belo exemplar de "croissant au chocolat".
Pelo caminho fiquei a saber que: existe um bairro chamado São João de Brito, muito escondido, mesmo ao lado da Rotunda do Relógio; a Rotunda do Relógio é caótica em horas de ponta, tão caótica que não percebo como não vi nenhum acidente hoje; a casa do Gil (ou dos Ursinhos da Swatch) já está construida e está um deleite para os olhos, até ao pormenor do portão de entrada; passando pelo Júlio de Matos é frequente ver doentes saindo livremente sem rumo (continuo a não perceber esta "liberdade" que lhes pode provocar algum acidente grave); na Av. do Brasil há um edifício chamado World Trade Center; as entradas no Campo Grande são de um caos total e assustador (1 acidente).
A parte que me custou mais, foi mesmo passar por debaixo do metro do Campo Grande. Após 40 minutos de caminhada, a única coisa que custou, foi essa mesmo (que pivete medonho)..
Achei que continuar a caminhar até casa, seria exagero e com a minha mãe numa voz bem alta a dizer: "Foste o que? Mas o Aeroporto ainda é tão longe, és louca!"
Mas um dias destes, quem sabe...
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