A pobre sina de Laurinda

Já se costuma dizer que as melhores ideias aparecem quando estamos... pois bem, na casa-de-banho. Não foi o meu caso, raramente é, mas dei por mim a cantarolar (estupidamente não faço ideia porquê..) a pobre da "Laurindinha". Lembrei-me então:

" Mas ele há músicas que não fazem sentido.."

Então a pobre da Laurinda tem um namorado que por infelicidade vai para a guerra. Ela é a última a saber, o moço faz as malas e as vizinhas alertam Laurinda que ele está em debandada. A coitada vem aflita à janela para lhe tentar chamar um nome ou dois e as vizinhas em harmonia, dizem a Laurinda que o deixe ir. Pois não será Laurinda que saberá se deve deixar o rapaz ir ou não?

Que parvoíce.

Não contentes e com os panos do pó na mão, rematam sem mesericórdia que ele é um rapaz novo e que talvez sem uma perna ou um braço, ainda torna a vir. Laurinda que já deveria estar com os cabelos em franja, não tem sossego e ainda leva com uma última machada:

"Ainda vem a tempo, ai ai ai, de arranjar mulher."

Laurinda, com um namorado desses e amigas assim... pior mesmo, só se caisses da janela abaixo.