Há pessoas que nos deixam de queixo caido, pelo que têm, pelo que fazem, pela sua maneira de estar na vida e pelos principios que a regem.
Como existem agora tantos concursos para eleger este ou aquele, vou tomar a iniciativa de referir algumas personalidades que, durante os meus anos de vivência, acho que têm um valor especial de serem referidas.
Hoje: Mohamed Bin Al Maktoum. Porquê?
Detentor da quinta maior fortuna do mundo, avaliada em 20 mil milhões de euros. Príncipe herdeiro do Dubai, primeiro-ministro e vice-Presidente dos Emirados Áraves Unidos. Nasceu e cresceu rodeado do luxo dos palácios e de grandes fortunas do petróleo árabe e desde sempre soube que ocuparia o poder do Dubai.
Apesar da sua recheada conta bancária, Mohamed quer mostrar ao Ocidente a sua transparência de valores. É um poeta sensível, um elogiado criador de cavalos árabes e cavaleiro, um empresário com visão futurista e um defensor de causas humanitárias.
Mohamed criou uma fundação humanitária que tenta chegar a acordos de paz em zonas de guerra. Na luta contra a fome na Somália angariou milhões de euros, e doou do seu próprio bolso outros milhões para acabar com o flagelo.
No Afeganistão, criou os primeiros campos de refugiados e, na altura do 11 de Setembro, doou 3,5 milhões de euros às famílias das vítimas do atentado às Torres Gémeas.
Escreve textos românticos e retrata metaforicamente temas políticos e internacionais. Publicou os seus primeiros poemas com pseudónimos, porque queria evitar que as suas obras fossem admiradas somente porque eram escritas por um membro da família governante.
É ou não é uma pessoa que merece admiração?
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