Há praticamente 1 ano que anda na linha dos noticiários o caso "Esmeralda". Uma menina, como tantas outras que foi entregue pela mãe, desde os 3 meses de idade, a uma família de acolhimento. O pai desse menina, hoje com 6 anos, lembra-se de aparecer e lutar pela custódia da filha que alega nunca ter tido conhecimento da sua existência até então.
O tribunal acordou durante 1 ano que Esmeralda sob o acompanhamento da família de acolhimento (que se tornaram os pais por afecto) fosse visitada com alguma regularidade pela pai biológico. Até à bem pouco tempo, foram detectados problemas na evolução da criança devido a essas mesma visitas, não aceites pela criança. Decisão óbvia do tribunal, vamos então acabar com essas visitas que prejudicam a criança e entregamo-la de vez, ao pai biológico.
Decisão clara, tão precisa, tão simples, certíssima.
Onde é que estes juízes andam com a cabeça e onde estão as pessoas que devem impedir tal atrocidade?
Resta saber se o tribunal em peso estará presente na altura em que arrancarem uma menina de 6 anos da sua família e a colocarem a viver com um perfeito estranho..
3 comentários:
As coisas não se passaram assim. Não acredites em tudo quanto passa nas noticias, venderam uma história para novela. Se quiseres explico-te o que se passou, mas os pais adoptivos não são vitimas, antes pelo contrário...
Eu sei como as coisas se passaram, o que escrevi foi apenas a pensar no bem estar da criança.. bem sei que ao manterem a custódia da Esmeralda, esta familia iria abrir um sem número de precedentes, passando por cima da lei a todo o custo. E a criança, não será mesmo assim mais importante?
Não estava a falar dos precedentes, isso também, mas é preciso que saibas que o Tribunal em 2002 já tinha atribuido a custódia da Esmeralda ao pai biológico, os pais adoptivos é que não a entregaram.
Choca sim, a lentidão dos Tribunais para fazer cumprir a sua decisão.
Por isso é que o pai adoptivo esteve preso, não por não querer AGORA entregar a criança, e sim porque desde 2002 que sempre se recusou.
Claro que a criança é o mais importante... ou deveria ser, mas os pais adoptivos, no caso concreto, prejudicaram a Esmeralda ainda mais. Não posso julgar ninguém e acredito mesmo que seja um pesadelo pensar em entregar um filho, independentemente da forma como ele nos chegou, mas... Há sempre um "mas", não é? (Espero ter-te esclarecido!)
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