quarta-feira, março 07, 2007

Em destaque III

Filipe La Féria.
Em 1990 escreve e encena "What happened to Madalena Igtésias" e aceita o convite como autor, encenador e cenógrafo de Passa por Mim no Rossio, no Teatro Nacional D. Maria II, encenando, posteriormente, no mesmo teatro As Fúrias, de Agustina Bessa-Luís.
Reconstrói o
Teatro Politeama onde estreia, com texto seu, Maldita Cocaína, Jasmim ou o Sonho do Cinema, De Afonso Henriques a Mário Soares, Godspell e ainda Maria Callas, de Terrence McNally e Rosa Tatuada, de Tennessee Williams.

Foi premiado várias vezes pela crítica, Casa da Imprensa, Secretaria de Estado da Cultura, e várias revistas como autor, encenador e cenógrafo. No décimo aniversário do 25 de Abril, a Associação Portuguesa de Críticos premeia-o como uma das personalidades que mais se destacaram no Teatro. Em 2000 escreve, encena e faz os cenários do músical Amália, que estreia no Teatro Politeama. Durante 6 anos em cena e representado em Paris e outras cidades de França e Suíça, ultrapassou os 6 milhões de espectadores.
Foi condecorado Comendador com a Grande Ordem do Infante D. Henrique, por sua Excelência o Presidente da República, Dr.
Mário Soares. Foi premiado como personalidade do Ano, na área de Teatro, nos Globos de Ouro 2000.

É professor da Universidade Independente de Lisboa, onde rege a cadeira de Arte e Imagem.
Em
2001 encena A Casa do Lago, de Ernest Thompson com Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. Em 2002 encena o musical de Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, My Fair Lady adaptado de Bernard Shaw, espectáculo galardoado com o Globo de Ouro para Melhor Espectáculo do Ano.
A Rainha do Ferro Velho, de Garçon Kanin (
2004), A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner (2005), Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (2005), A Canção de Lisboa, baseado no filme de Cotinelli Telmo (2006) e Música no coração, são as suas mais recentes produções.

Mas não há mais ninguém a escrever e dirigir peças de Teatro e musicais em Lisboa? Falo em Lisboa, porque no resto do país não sei. Este senhor merece todo o respeito porque impulsiona a cultura, o conhecimento e o espectáculo em Portugal. Fui recentemente a um casting para uma produção de La Féria e não fui seleccionada e estou precisamente a assistir à tal produção na Tvi-7 Maravilhas do Mundo, que está de facto um grande espectáculo, digno das melhores salas de espectáculos do Mundo. (tirando uma rábula ou outra mais disparatada)

Não há ninguém que lhe diga para descansar um pouco?

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